A ração animal ser classificada como item supérfluo ou essencial, é algo que nem sequer deveria estar em discussão.
Dados do IBGE mostram que a realidade das famílias brasileiras é em cada 100 famílias, 44 criam animais de estimação e apenas 36 delas possuem crianças com até 12 anos de idade. Ou seja, nos lares, há mais animais do que crianças!
Chamar alimento de supérfluo não é apenas equivocado, é mercenarismo do pior tipo. É insensível e covarde, e é um desserviço.
É ignorar completamente as implicações e impactos negativos reais que tal fato acarretará aos mineiros, aos animais e ao nosso estado, como um todo.
Afetará diretamente não apenas a qualidade de nutrição dos animais, mas também o orçamento das famílias de baixa e média renda, que por sua vez, resultará num aumento significativo no abandono de animais, um problema que afeta não apenas o bem-estar animal, mas também a saúde pública e a nossa consciência como sociedade.