Amanhã, 10 de agosto, é o Dia Nacional de Combate e Controle da Leishmaniose. E, desde 2012, também foi instituído no calendário oficial do Brasil uma Semana Nacional com a mesma finalidade.
O objetivo das datas é estimular ações educativas e preventivas para conscientizar a sociedade sobre leishmanioses e alertar a população para os riscos e cuidados com a doença, além de promover discussões sobre as políticas públicas de vigilância e controle da zoonose.
Devido a sua importância, essas datas não podem passar em branco, principalmente para cidades como a nossa, endêmicas para essa doença grave que mata muitas pessoas, mas principalmente nossos animais!
Para se ter ideia, a doença afeta mais de 3.500 pessoas por ano no Brasil e para cada humano afetado, a estimativa é que haja 200 cães infectados, segundo o Ministério da Saúde.
Para promover discussões sobre as políticas públicas de vigilância e controle da Leishmaniose, foi criado, a meu pedido, um Comitê Municipal para essa finalidade.
No entanto, onde estão as ações educativas para a população de nossa cidade?! Como vamos conscientizar as pessoas de que não é o cão que transmite essa zoonose? Precisamos falar que essa doença tem tratamento, tanto em pessoas, quanto em animais.
Informar e mobilizar a população para a prevenção e o controle das leishmanioses, evita maior disseminação e seus impactos sociais, econômicos e psicológicos.
A informação ajuda a evitar que os animais sofram preconceito, crueldade ou que sejam abandonados.
Então, para finalizar, aproveito a data para convidar nossos gestores a refletir sobre a inclusão dos cães positivos no programa de castração municipal como importante forma de contenção da doença!