Junho é o Mês do Orgulho LGBTQIA+ e 28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. É o mês dedicado a celebrar o que a comunidade já conquistou e reivindicar o que ainda falta. E é também um período de promoção de ações afirmativas, para educar as pessoas sobre a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero.

A sigla LGBTQIA+ reúne orientações sexuais (ou seja, por quem cada pessoa se sente sexual e afetivamente atraída) e identidades de gênero (como a pessoa se identifica).

Conheça todas as cores desse arco-íris:

L: lésbicas – É uma orientação sexual e diz respeito a mulheres (cisgênero ou transgênero) que se sentem atraídas afetiva e sexualmente por outras mulheres (também cis ou trans).

G: gays – É uma orientação sexual e se refere a homens (cisgênero ou transgênero) que se sentem atraídos por outros homens (também cis ou trans).

B: bissexuais – Bissexualidade também é uma orientação sexual; bissexuais são pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente tanto com homens quanto com mulheres (inclusive homens e mulheres transgênero, que também podem ser bissexuais).

T: transexuais ou travestis – Este é um conceito relacionado à identidade de gênero e não à sexualidade. Pessoas transexuais não se identificam com o gênero biológico, ou seja, quem nasce com pênis e se identifica como mulher (neste caso, uma mulher trans) ou quem nasce com vagina e se identifica como homem (um homem trans).

As travestis, por sua vez, são mulheres trans que preferem ser chamadas dessa maneira por motivos políticos, de resistência.

Q: queer – O termo em inglês, que pode ser traduzido como “estranho”, é usado para designar as pessoas que não se identificam como sendo 100% homem ou 100% mulher, mas se veem como sendo de um terceiro gênero, fluido/andrógino, com característica masculinas e femininas. A pessoa queer também não vê sua orientação sexual definida como hetero ou homossexual.

I: intersexo – A intersexualidade descreve as pessoas que podem nascer com genitais correspondentes a um sexo, mas ter o sistema reprodutivo e os hormônios do outro. Ou podem apresentar uma anatomia sexual que não é nem masculina nem feminina — o que leva alguns intersexos a fazer a cirurgia de redesignação sexual. No passado, essas pessoas eram chamadas erroneamente de hermafroditas, termo que não é mais socialmente aceito.

Segundo o Manual de Comunicação LGBTI, ainda é comum a prescrição de terapia hormonal e a realização de cirurgias destinadas a adequar a aparência e a funcionalidade da genitália, muitas vezes antes dos dois anos de idade — essa definição de gênero tão cedo muitas vezes é rejeitada na vida adulta.

A: assexual – Os assexuais são as pessoas que não sentem atração sexual, seja pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo — o que não significa que não possam desenvolver sentimentos amorosos e afetivos por outras pessoas.

+: demais orientações sexuais e identidades de gênero. Conheça algumas delas:

  • Pansexualidade: é uma orientação sexual que rejeita a noção de dois gêneros, o que significa que podem desenvolver atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas independentemente de sua identidade de gênero ou sexo biológico.
  • Não-binariedade: uma pessoa não-binária não se sente em conformidade com o sistema binário homem/mulher.
  • Crossdresser: homens que não são transexuais, mas que sentem prazer ao se vestirem como mulheres, mas não se consideram travestis.

Categories:

Tags:

Ceci Protetora

Candidata a vereadora pelo partido Progressista.

Vote 11.456

Eleicao 2020 Cecilia Meireles Ferreira Vereador • CNPJ: 39.025.241/0001-20 • Montes Claros/MG